Ai minha mãe minha mãe: é a mulher do meu pai…

Ai minha mãe minha mãe: é a mulher do meu pai… já cantava o Falcão. E eu com certeza sou o filho da minha mãe. Depois de gozar da cara dela por que ela promoveu uma festa de aniversário prá minha irmã e não avisou ela, agora sou eu que virei piada lá em casa, e com justiça. Ok, tudo bem, eu lembrei do aniversário dela, comprei flores para dar de presente e descubro, quase tarde demais, que o dia do aniversário dela era realmente dia 7, mas que o dia 7 não era no domingo, mas sim no sábado. Ainda bem que eu liguei de noite pro meu pai para ver se a mãe estava organizando alguma coisinha e eu pedi para a Márcia darmos uma passadinha lá antes de irmos no aniversário de um amigo dela em São Leopoldo. Foi o que salvou a minha pele de ter que agüentar a Dona Marlene me cobrando até os fins dos tempos o fato de ser um filho desligado, relapso, que não se importa com ela… O chato é que tínhamos combinado com a irmã e o cunhado desse amigo que iríamos junto com eles na festa e no fim eles foram sem a gente. Eu na hora até fiquei na dúvida se ia ou ficava (afinal a Márcia tinha já marcado o compromisso), mas no fim das contas acabamos ficando mesmo. Sei que a Lorena não lê esse blog, mas aí vai o meu pedido de desculpas por causa dessa confusão toda.

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E agora, que tal falar um pouco sobre censura na rede? Discordar das opiniões de uma pessoa é algo permitido dentro das regras da liberdade de expressão. Discorda-se e se contra-argumenta. Se a opinião emitida por uma pessoa é caluniosa e difamatória, para isso existe a justiça. O que não dá é ameaçar alguém de levar umas porradas ou coisa pior. Fernando, eu acho que você volta e meia exagera no Pato de Borracha, mas isso não justifica as ameaças que te fizeram. Vai em frente velhão e bota a polícia atrás desses caras!

E deu no New York Times: Pelotas: de gays e gaúchos (e brasileiros “gauches”). Peraí! E sobre Campinas? Não falam nada?

Uma coisa muita legal: The Theory.org.uk Trading Cards. Quem disse que o estudo de teorias tem que ser necessariamente sério?

E em se tratando de diálogos bizarros, vale a pena dar uma olhada no primeiro volume d‚As aventuras da Liga Extraordinária, de Alan Moore (sim, o gênio de “O Monstro do Pântano”, “V de Vingança” e outras coisitas mais) e Kevin O‚Neill. É uma história criada com vários personagens célebres tais como Mina Harker (de “Drácula”), Alan Quatermain (de “As Minas do Rei Salomão”) e Capitão Nemo (de “20000 Léguas Submarinas”). Ao investigar uma série de adolescentes grávidas em um colégio interno, descobre-se que elas estão não sendo fecundadas pelo Espírito Santo, mas sim sendo estupradas por Hawley Griffin (de “O Homem Invisível”). Após observarem um desses estupros, consegue-se capturá-lo e Mina revela para a administradora da escola feminina (Srta. Coote, de “The Yellow Room”, um clássico da pornografia vitoriana) que não é uma mãe de uma futura aluna, mas sim uma agente da coroa inglesa, e completa:

– Mas há uma garota ferida…

E a garota logo diz:

– Oh, eu estou bem, Srta. Coote. Mesmo tendo sida atacada por aquele demônio, estou decidida a me manter otimista.

Nome da aluna: Pollyana. Isso sim é otimismo a toda prova…

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